Os funcionários da central nuclear de Fukushima, nordeste do Japão, receberam, hoje, ordem para abandonar as instalações depois de ter começado a sair fumo do reator número 3, anunciou a companhia Tokyo Electric Power (Tepco), segundo a AFP.
É mais um sinal da dificuldade em estabilizar a situação no complexo, tendo os problemas de pressão no reactor 3 começado durante o fim-de-semana.
Apesar de se terem registado alguns progressos no controlo dos danos causados pelo tsunami na estrutura, os reactores continuam a acusar o impacto dos sismo e tsunami do passado dia 11.
Uma catástrofe natural que terá causado pelo menos 18 mil mortos, segundo o balanço oficial mais recente, e danos materiais na ordem dos 235 mil milhões de dólares.
Devido aos elevados níveis de radioactividade, as autoridades japonesas proibiram a venda de leite e de dois tipos de hortaliças produzidas perto da central nuclear de Fukushima, disse hoje um porta-voz do governo.
UE avalia situação interna e no Japão
De acordo com fontes da presidência húngara da União Europeia, os responsáveis europeus irão hoje avaliar a situação no Japão e o grau de preparação da UE para a eventualidade de semelhante acidente.
Por outro lado, os 27 deverão minimizar os receios de existência de uma situação de escassez de petróleo no mercado.
O Governo português estará representado na reunião por Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia e da Inovação, que considera que o incidente nuclear no Japão e a instabilidade no norte de África evidenciam a "necessidade" de reforçar o mercado interno de energia da União Europeia (UE) e a importância de a Europa se assumir como "líder" nas renováveis.
Os responsáveis avaliarão o incidente nuclear ocorrido no Japão, "o seu impacto no mercado energético e a forma como a UE pode ajudar o país e como pode retirar deste acidente lições para a sua própria política, quer de proteção, quer de investimento futuro".
O secretário de Estado disse que na reunião serão ouvidos especialistas que se pronunciarão sobre os "eventuais impactos" do acidente nuclear no Japão.
Carlos Zorrinho considera que estes dois acontecimentos "aumentam a necessidade de a UE reforçar o mercado interno de energia, quer em termos de regulamentação, quer em termos de infraestruturas" e levarão os "países europeus a pensar naquilo que devem ser os focos das suas apostas".
Para o secretário de Estado, "a grande conclusão a tirar é que a Europa deve assumir a sua ambição de ser líder nas renováveis, como Portugal também já assumiu".
Lusa
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