Há muitos anos numa floresta da Dinamarca, vivia um cavaleiro com a sua família. Todos os anos com ele passavam o Natal. Um desses anos o cavaleiro resolveu ir a Jerusalém á gruta onde Jesus nasceu e fora adorado pelos pastores, pelos reis magos e por Nossa Senhora e São José. Assim partiu na primavera. Lá rezou pelo fim da miséria, pelo fim das guerras, pela alegria e para se tornar um homem bem-aventurado. A viagem de regresso, essa sim foi mais atribulada, o cavaleiro conheceu um mercador de Veneza no porto de Jafa, que o incentivou a conhecer Itália. Então conheceu Veneza e a história da bela Venina. Em Florença teve contacto com homens cultos e conheceu a história de Dante o primeiro poeta Italiano e Gimabué e o seu aprendiz Giotto, pintores. Seguiu então viagem para Flandres onde adoeceu e ficou 5 semanas num convento para se tratar. Quando chegou a Flandres ficou também a conhecer a história do navegador português Pêro Dias. Não haviam barcos em Novembro que rumassem ao seu pais daí ter seguido a cavalo lentamente. Já na antevéspera de Natal á noite, chegou á cidade vizinha da sua floresta, na manhã seguinte continuou o seu caminho em contorno do rio para chegar a uma aldeia de lenhadores perto de sua casa. Quando lá chegou contou tudo o que viu e viveu aos seus amigos, alimentou-se e seguiu viagem, apesar do nevão que caía. Foi quase atacado por lobos e pelo urso. Mas a sua fé era muita, sentia-se perdido mas os anjos iluminaram o grande pinheiro em frente a sua casa o que o salvou. Assim cumpriu a promessa de passar o Natal em família. E pela acção dos anjos, de iluminarem o pinheiro se impôs o hábito de se iluminar o pinheiro no Natal.